terça-feira, 29 de dezembro de 2009

The Unnamed Deck / Rise of the Legion

Alô, alô! E ai galera? Muito Peru nesse natal? É isso aí. Bom, acho que um dos bons presentes que tivemos neste fim de ano foi a tão aguardada prévia da próxima edição Heirs of Blood. Após diversas especulações, vimos que será uma expansão unicamente de Bloodlines. A White Wolf também já liberou oito cartas e duas delas me chamaram a atenção:

I am Legion - 1 blood - Action Modifier.
dai: +1 stealth
dai obf: cancela uma carta de auspex
DAI OBF: além disso, e/ou você ganha 1 pool se a ação for bem sucedida.

The unnamed - 10 - Baali - CEL DAI OBF PRE PRO
Esse cara realmente encheu os olhos de muitos. Pagando 1 blood, ele pode dar um strike de 2R Agravados. E não tem limites por round ou combate!! Se já não bastasse, toda vez que ele bleedar com sucesso você ganha 2 pool. Realmente... "infernal".

Lembrando que vampiros infernais pagam 1 pool para ter sua untap, essas duas cartas se combinam de maneira bem efetiva. Realmente o semnome mete medo. Mas acredito que uma coisa me chamou atenção não deve ter passado pela cabeça de quase ninguém. Em nenhuma outra expansão havia aparecido um Baali com Celerity superior. E daí? Bom, com um vampiro com um especial desses e sendo infernal, me veio logo a mente a carta Flurry of Action. Bleedar, ganhar 2 de pool e ainda desvirar pra agir de novo? Muito bom, muito bom.

Sem mais balela, vamos a listagem do deck que elaborei. The unnamed, Nergal e Abdelsobek unidos para instaurar o inferno na terra:

Deck Name: The Unnamed Deck / Rise of the Legion
Created By: Joo

Crypt: (12 cards, Min: 20, Max: 40, Avg: 8,33)
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3 Nergal AUS DAI FOR OBF PRE THA10 Baali
1 Nergal (ADV) AUS DAI FOR OBF PRE THA10 Baali
4 The Unnamed CEL DAI OBF PRE POR Baali
4 Abdelsobek for nec obf pre ser 5 Followers of Set

Library: (90 cards)
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Master (15 cards)
4 Minion Tap
2 Vessel
3 Rotschreck
1 Barrens, The
1 Dreams of the Sphinx
2 Perfectionist
1 Archon Investigation
1 Ruins of Charizel

Action (20 cards)
8 Flurry of Action
6 Sheepdog
4 Bum`s Rush
1 Heart of the City
1 Entrancement

Action Modifier (24 cards)
6 I am Legion
2 Enkil Cog
3 Into Thin Air
3 Faceless Night
3 Cloak the Gathering
3 Elder Impersonation
4 Spying Mission

Reaction (2 cards)
2 On the Qui Vive

Combat (10 cards)
4 Majesty
2 Staredown
4 Fear of the Void Below

Ally (2 cards)
1 Mylan Horseed (Goblin)
1 Gregory Winter

Equipment (2 cards)
1 Kaymakli Fragment
1 Heart of Nizchetus

Event (1 cards)
1 Narrow Minds

Combo (14 cards)
4 Swallowed by the Night
2 Hide the Mind
8 Sense the Sin

Bom, Flurry of Action + Enkil Cog com um vampiro desses é realmente forte. Nergal fica na contensão e o Abdel auxiliando no untap. Bom é isso aí, o deck não foi testado e por isso espero os pitacos e opiniões de todos vocês. É claro que outras cartas que virão nesta edição poderão fazer parte de um deck desses. Só nos resta esperar. A todos vocês um Sangrento Ano Novo!!! A Blooddy New Year to all of you! Descartando e... seguiu!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

HEIRS OF THE BLOOD - ALELUIA!

Até que enfim!!! Um preview generoso da próxima edição liberado pela white wolf:
Bem interessante. Algumas mecânicas novas, porém o que eu acho que chamou mais atenção é que os novos bloodliners não serão compativeis com os outros. Serão todos grupo 6. Atenção pro Baali THE UNNAMED. Totalmente estrupante...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

TELEPATICH WORD COUNTING

Fala aí pessoal! Mais um post da série “Coisas que não influenciarão em nada na sua vida!” hahaha!
Me dei ao trabalho de contar quais palavras aparecem mais nas cartas de Vtes, com uma ajudinha do FELDB, claro! Não contei palavras como in, of e the e também tirei da disputa as cartas que fazem parte de séries como Hunting Ground, Praxis, Crusade, etc.
Vamos então ao Top Five:

1º - BLOOD, com 63 cartas.
2º - NIGHT, com 24 cartas.
3º – MIND, com 17 cartas.
4º – SHADOW, com 15 cartas.
5º – HAND, com 14 cartas.

Das cinco, MIND e HAND são as únicas que fogem um pouco da temática sombria do jogo. Uma curiosidade é que, em um jogo sobre vampiros, a palavra VAMPIRE apareça apenas 3 vezes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

HEIRS OF THE BLOOD ADIADO...

Fala aí galera. Parece que mudaram a data de lançamento da próxima expansão chamda Heirs of the Blood ( Herdeiros do Sangue ). A nova data é 3 de Fevereiro de 2010. Para compensar o atraso, Oscar Garza, o cordenador oficial do Vtes, já disse que a edição que virá após a HotB já está sendo elaborada.... só temos de esperar, né? No Extrala explica um pouquinho melhor. Valeu!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

REPORT: AZAR PARA TODOS!

Olá a todos! Nesta Sexta-feira 13 rolou aqui em casa um campeonatinho. Várias pessoas tinham confirmado, porém só 7 apareceram. Eu ia jogar de Osebo, mas como fiquei sabendo que um dos outros jogadores também jogaria, decidi ir com meu Assamite swarm bleed & bloat. O campeonato começou por volta de 00:30. Fiquei muito feliz por ter reeditado um Till Dawn aqui no Rio, mesmo sendo com pouca gente... vamos ver como foram as mesas:

1ª Mesa:

Eu>
Gabriel Dávila, prince weenie >
Douglas Linhares, Osebo >
Silva, Lasombra B&S.


Como sabia que o Silva viria bleedando forte e que o deck do Gabriel era cheio de Autarkis, preferi ir montando meu Setup, chamando meus recrutas da teia de facas e levantando vários assamitinhas. Fiquei realmente só administrando meu pool e esperando que a mesa tomasse algum rumo. O Gabriel incomodou o Douglas, mas esse logo conseguiu um acordo pra poder ir bater no Silva sem ser incomodado. Surtiu efeito e os Lasombras foram em grande parte para torpor. Fui ganhando muito pool e consegui matar o Gabriel um pouco antes da mesa terminar. Terminei com uns 40 no pool depois de três consanguineos.

Eu: 1,5 vp – Douglas e Silva: 0,5vp

2ª Mesa:

Eu>
Reginaldo, Eurobrujah em formação >
Silva >
Thiago Sousa, ravnos classic com um pingo de dominate.

Fiquei preocupado com o Thiago na minha cola mas mantive a tranquilidade e investi no meu Setup. Quando o Thiago começou a me assustar, o Silva tirou ele com uma ajudinha dos bleeds do Reginaldo. Eu fui engordando o pool novamente e não consegui impedir que os Brujahs tirassem os Lasombra do jogo. No mano a mano, me dei melhor com meu pool gigante, vários vampiretes, meu Altar de Yoruba e meus preciosos Ghouls of Plaza Moreria.

Eu: 2vps 1GW – Reginaldo e Silva: 1 vp

3ª Mesa:

Eu>
Renan, Malgorzata AUS, THA e VIC >
Reginaldo>
Gabriel.


Bom, primeira vez que eu pegava um deck com algum tipo de block logo de cara. Tendo vários princes na minha cola chamando Kine invés de Autarkis, eu tive que apelar para os meus outros companheiros de mesa para deixar eu chamar uns Consanguineos. A mesa foi parecida com a segunda a partir daí. Só que demorou mais. O Reginaldo matou o gabriel e pouco depois o Renan fez seu vp. Não sem antes ter seu Bowl of Convergence destruído por uma de minhas Loss. Ação fundamental que me deu o GW no late game. No mano a mano o Renan veio cheio de gracinha tirando umas Murmur of False Will da manga... azar o dele. Mandei a Malgorzata pra torpor com Retribution e queimei a Mistress Fanchon com uma Investigação do meu Archon preferido... Faltando alguns segundo para terminar a mesa eu rodei a mão desesperadamente e veio uma Loss salvadora.

Eu: 2vps 1 GW – Renan e Reginaldo: 1 vp

Mesa Final:

Eu>
Silva>
Renan>
Thiago>
Reginaldo.


Bom, como era de se esperar, os dois swarm começaram no setup, mas eu não tive tanta sorte. As cartas não vieram tão profusamente quanto nas outras mesas. O Thiago por sua vez veio pesado, lotando a mesa de Toninhos. Pra me atrapalhar ainda mais, o Reginaldo começou tirando todas as govern do deck pra cima de mim. E pra ajudar o Thiago ainda mais, o Silva veio quicando pra cima do Renan que deixou os parentes do Cigano Igor livres para bleedar. Um dos Eurobrujah foi costurado e eu fiquei mais tranquilo. Pude passar o carro em cima do Silva. Logo depois o Reginaldo pereceu. Quando eu e o Renan começamos um esboço de acordo, o Thiago iniciou a Semana dos Pesadelos e em mim já não passava nem agulha, no mau sentido claro! Eu deixei o Renan com um ou dois de pool... no turno seguinte fui para o saco. O título já era do Thiago e o jogo demorou mais alguns minutos.

Parabéns ao Thiago, campeão do torneio AZAR PARA TODOS!

Quem bom que rolou tudo na paz e ninguém conseguiu acordar minha Mãe. Pena que quase a metade das pessoas que tinham confirmado, não pode ir. Se o torneio foi foda com oito pessoas... imagina com 12 ou 14... mas é isso aí! Fica pra próxima! Descartando e... seguiu!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE VII

MANOBRAS
Sun Tzu disse:

“Somente mantenha alianças com os Estados vizinhos depois de conhecer a fundo as intenções de seus soberanos.”

Contrariando o título do capítulo, não falaremos hoje sobre manueveres. Falaremos um pouco mais sobre acordos. Nosso querido china nos ensina que nenhum acordo pode ser amarrado sem antes atentarmos para as suas principais consequências. Você não ouve sempre para ler bem qualquer um contrato ou documento que for assinar? Então. Se você não gosta de quebrar acordos e voltar atrás com promessas, amarre bem os acordos quando os fizer.

Quando lhe propuserem um acordo, analise bem as circunstâncias. Se a pessoa que estiver lhe propondo estiver em maus lençóis e lhe oferecer a alma por sua ajuda, pondere bem a situação da mesa e veja se ela tem razão em estar tão desesperada. Pode ser um blefe para convencer você a fazer papel de guarda-costas enquanto ela monta um set-up forte e se prepara para rodar a mesa.

Veja se o que ela te pede não irá afetar demais sua estratégia e se o que ela lhe oferece será realmente de grande valia. Afinal, jogadores vão morrer na mesa e na maioria das vezes isso é inevitável. E tem mais... pra conseguir o GW você não precisa matar a mesa inteira então... cest la vie...

Agora, se a pessoa que estiver em maus lençóis for você e lhe propuserem algum acerto, pondere bem se a pessoa não está querendo te “estuprar”. Mesmo em situações difíceis você não deve “abrir as pernas” sem antes ponderar as possibilidades. Quando um crosstable te oferece um acordo abusivo, converse com seu outro cross, ou até com sua presa ou predador. Mostre para ele que existem outras pessoas na mesa e que o acordo não precisa pender tanto para o lado dele.

E falando em propôr acordos, o pasteleiro maluco tem mais ensinamentos:

“Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele. Caso contrário, ele lutará até a morte.”

Geralmente quando você propôr um acordo meio abusivo hehe não seja intransigente. Como assim? Se você chegar pro seu predador, depois de mandar dois malks dele pra torpor, e disser que só vai parar de dar rush pra trás se ele não te bleedar mais até 2099, ele pode (com toda razão) achar você um babaca e dizer “cara, então pode vir porque não vou aceitar esse acordo”. Deixe ele pensar que ainda tem uma chance remota contra você daqui a dois ou três turnos, e se for o caso, renove o acordo depois de terminado por mais alguns turnos.
Só assim você não será obrigado a dar vp para outro jogador da mesa e deixar sua presa seguir sem pressão. Sem contar que ouvindo um acordo abusivo de sua parte, ele pode procurar acordos melhores na mesa que tenham você como maior vítima. Rato acuado é perigoso demais. Ainda mais rato chinês! Valeu galera! Descartando e... seguiu!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE VI

PONTOS FRACOS E FORTES

Sun Tzu disse:

“ Em geral, o exército que primeiro ocupa o campo de batalha para esperar o inimigo, estará descansado para o combate; aquele que chega mais tarde e se lança para entrar na batalha, estará exausto. Assim, o perito em batalhas move o inimigo, em vez de ser movido por ele. Um grande general não é arrastado ao combate, ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo. “

Hoje falaremos sobre uma variante polêmica no Vtes: A lábia. É amigos, quantas partidas já não foram ganhas em sua grande parte pelo poder de persuasão do jogador vencedor? Convencer os adversários a fazer coisas de maneira precipitada ou erroneamente pode ser um forte diferencial. E onde entra a parte polêmica nisso? Bom, certos jogadores não enxergam esta prática com bons olhos e recriminam os adeptos deste macete, algumas vezes, politicamente incorreto. Será mesmo tão feio assim enganar seus adversário em uma mesa de jogo, porém sem infringir nenhuma das regras do mesmo?

No futebol por exemplo, quando um jogador simula uma falta dentro da área para ajudar seu time e é flagrado pelo árbitro, ele é punido com cartão amarelo. Mas quase todos utilizam uma técnica parecida com a que utilizamos no Jyhad para tentar desestabilizar os “inimigos”. Quantas vezes vocês já não viram o goleiro ir até o batedor de pênalti e falar umas gracinhas do tipo “poxa... você já perdeu um pênalti naquela final lembra? Será que vai perder de novo?” Lembrem também do famoso caso do zagueiro italiano que murmurou uma piadinha referente a irmã do ex-craque Zidane na final da copa de 2006 e conseguiu expulsar o francês e ainda render milhares de vídeos no youtube.

Qual a diferença entre a infração digna de cartão amarelo e da conversinha ao pé do ouvido? A atitude do italiano foi ética? Trazer a tona fatos da vida particular de um companheiro de esporte para desestabilizá-lo em uma final de campeonato mundial? Parece uma canalhice correto? Hehe. Acho errado tal prática em qualquer tipo de esporte ou jogo.

Porém mexer com as estruturas de um adversário, utilizando fatos pertinentes e pertencentes ao contexto do esporte (como fazem os goleiros nas cobranças de pênalti), isso sim eu acho plenamente aceitável e justo. Por exemplo, seu deck de rush está predando um outro deck de rush. Você quer entrar em combate com sua presa, porém as Bum's Rush e Harras não aparecem. A sua mão está perfeita e a única coisa que você pode fazer é bleedar de 1. Sua presa está confortável neste situação e nem olha pra trás. É errado começar a instigar sua presa com frases do tipo “tá com medo cara? Teu deck não é bonzão? Bloqueia meu bleed!” ou então “vem de Bum's Rush aqui pra ver se teu Pug Jackson não vai pra torpor!”? É errado fazer isso?

Ou ainda, seu deck de bleed preda um deck de voto com bounce. Sua presa está sempre deixando os vamps dela em pé pra defletar teus bleeds. Você, malandramente começa a falar “colé cara? Teu deck não tem kine não? Vai deixar tua presa rodar a mesa???” Hehehe... claro que jogadores experientes e seguros de sua estratégia e de seu deck não cairão nestas armadilhas, porém aqueles que estiverem indecisos ou receosos do caminho que devem seguir, poderão ser fisgados e devidamente eliminados do jogo.

Porém o que ocorre com todos os subterfúgios de malandragem é que, não se pode ficar fazendo sempre a mesma artimanha. Se você basear seu jogo em falatório e ameaças, será marcado e em pouco tempo todos já serão imunes a sua língua, assim como baratas muito tempo expostas ao mesmo tipo de veneno. Hahaha! Ótima comparação. Criei uma enquete ali para saber a opinião de vocês sobre este assunto. Mas não deixem de comentar e expor suas idéias, ok? Descartando e... seguiu!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CARDBREED: Nature's Radiance

Fala ai galera! A próxima expansão Heirs of Blood irá ter como tema os Bloodliners... Essa aí do lado é um palpite. Ahrimane... Guruhi... uma carta justa e boa. Vocês gostariam de ver essa cartinha rolando por aí? Seria usada? Quero sujestões para flavor texts... preferencialmente de músicas. Valeu galera!!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DECK DO MÊS: Squirrels with Guns

Fala ai galera. Falaremos hoje sobre o deck de Setembro. Uma das estratégias mais divertidas do Vtes: Bruise & Bleed. A idéia é simples. Bleedei... block? Concealed + Magnum e pipoco na lata! Passou? Então toma três ( ou cinco ) e eu ganho um de pool. Baseado em Presence e Celerity. Celerity que nos proporciona uma cartinha fenomenal. Squirrel Balance. O efeito dela de Spiritus é show, mas o de celerity também é legal para um deck de armas que age. Vamos dar uma olhada na list:

Deck Name: Squirrels with Guns ( Esquilos com armas.)
Created By: Joo

Crypt: (12 cards, Min: 20, Max: 28, Avg: 6,16)
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2 Brachah for CEL PRE 5 Brujah
2 Rigby aus pot CEL PRE 5 Brujah Antitribu
1 Ian Wallingford aus CEL PRE 6 Toreador Antitribu
1 Julian Sanders pot CEL PRE 6 Brujah Antitribu
1 Amelia CEL POT PRE 7 Brujah Antitribu
1 Greta Kircher obf AUS CEL PRE 7 Toreador Antitribu
1 Jessica AUS CEL OBT PRE 7 Toreador Antitribu
1 Joshua Tarnopolski obf pot CEL PRE 7 Brujah
2 Suzanne Kadim aus dom obf CEL PRE7 Toreador

Library: (90 cards)
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Master (18 cards)
4 Vessel
2 Villein
1 Amusement Park Hunting Ground
1 Archon Investigation
2 Dummy Corporation
1 Fame
4 Haven Uncovered
1 Tension in the Ranks
2 Perfectionist

Action (12 cards)
4 Legal Manipulations
4 Social Charm
4 Public Trust

Action Modifier (12 cards)
6 Squirrel Balance
6 Aire of Elation

Reaction (3 cards)
2 On the Qui Vive
1 Delaying Tactics

Combat (30 cards)
6 Concealed Weapon
4 Blur
4 Pursuit
6 Psyche!
8 Taste of Vitae
2 Staredown

Equipment (10 cards)
6 .44 Magnum
2 Desert Eagle
2 Leather Jacket

Event (1 cards)
1 Narrow Minds

Combo (4 cards)
4 Resist Earth`s Grasp


Cripta com vampiros médios, tendo as duas disciplinas no superior. Acho que o deck tá bem balanceado e dificilmente você se encontrará com a mão presa. As Haven Uncovered são pra não deixar o deck muito engessado. Deck fácil de montar e eu acho que vale a pena um teste. Acho que com alguns ajustes de metagame e/ou estilo de jogo ele pode avançar de um forfun killer para um tournament finalist. Hehehe. Vocês por exemplo, mudariam o que? Valeu galera! Mengão campeão... descartando e... seguiu!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTES IV e V

O capítulo quatro do livro é muito curtinho, então nem vou falar nada sobre.

5 – Estratégia do Confronto Direto e Indireto

Sun Tzu disse:

“ As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser como pedras atiradas em ovos. De ti até o inimigo, não deve haver outra diferença senão a do forte ao fraco, do cheio ao vazio. São as operações chamadas “diretas” e “indiretas” que tornam um exército capaz de deter o ataque das forças inimigas e não ser derrotado.”

Pedras atiradas em ovos. Notem como Sun Tzu realmente prioriza o ataque fulminante e sem chance de dar errado. Imaginem um general que tenha ganho as últimas três batalhas como “pedras atiradas em ovos”. Qual será a confiança que o quarto oponente terá? E quão elevada estará a auto-estima de suas tropas? Assim também se constrói uma reputação a ser respeitada no Jyhad.

Atentem também para quando ele fala sobre operações diretas e indiretas. Neste mesmo capítulo ele dá um exemplo de ação indireta que pode nos ajudar a entender melhor as artimanhas do Vtes:

“ O Estado Ch'i tinha uma reputação de covardia e, por esse motivo, seu atual general Sun Tzu, decidiu usar isso para o seu favor. Consequentemente, quando o exército atravessou a fronteira do território inimigo, Sun ordenou que fossem acesas 100.000 fogueiras na primeira noite, 50.000 na segunda e 20.000 na terceira. O general inimigo então, ordenou o ataque de maneira vigorosa dizendo: “Eu sabia que os soldados de Sun eram covardes, seu número já caiu para menos da metade.”

Nem preciso dizer a surpresa que o china aprontou pra ele, né? Vocês teriam outra palavra mais apropriada para o que o Sun Tzu fez, além de BLEFE? Meu amigo, se o Blefe pode vencer batalhas campais, imagine o que não pode fazer em uma mesa de Jyhad. A dissimulação é uma arma fortíssima, que pode ajudar você a persuadir seus alvos na mesa de maneira precisa. Segue aqui um trecho em que o nosso amigo pasteleiro fala sobre persuasão:

“ O especialista, quando está em batalha, procura sua vitória na vantagem estratégica, não a solicita aos seus homens. Portanto, deve ser hábil para selecionar os homens certos e explorar o ganancioso, o tolo, o sábio e o valente...”

Em suma, Sun Tzu nos explica que, quando se trata de persuadir, cada caso é um caso. A celebre frase “se você não fizer X eu vou aí e mando todos teus vampiros pra torpor.” pode não surtir efeito contra certos jogadores, ou em certas ocasiões. Analise friamente como o jogador se comporta e como seu deck está reagindo a mesa e elabore sua lábia da melhor maneira possível. É meu amigo... quem é que se candidata a jogar o Campeonato Chinês de Vtes? Hahaha... valeu gelera! Descartando e... seguiu!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Resenha do Brasileiro de 2009

Olá a todos! Como prometido, farei neste post uma resenha sobre o Brasileirão deste ano. Prontos?
Bom, saímos do Rio de Janeiro por volta de oito da noite de sexta feira. Dirigindo o carro estava nosso amigo Eduardo Kazan. Além de mim estavam presentes Rafael Ramos (campeão carioca 2009), Thiago Sousa (campeão Sulamericano 2008) e Vitor “Poison Nova” Silva (finalista do carioca 2009).

Graças a Deus o Kazan ganhou um GPS em seu último aniversário e a viagem teve poucos momentos de desespero e apreensão. O lugar era realmente dificílimo de chegar e se não fosse o aparelhinho de repente estaríamos perdidos até agora hehe... (é sério o.O).

Mas chegamos na madrugada de sábado. O lugar era escondido mas muito maneiro. O visual de morros e muito verde nos remetia a um sítio do interior de Minas talvez. Era até difícil lembrar que estávamos a menos de uma hora do centro de São Paulo. Um pessoal de sampa estava jogando uma mesa com nosso querido e ilustre príncipe de São João de Meriti: SYDNELSON. O pessoal que veio no carro ainda jogou um forfun antes de dormir. Muito frio mas também muita expectativa.

Após uma noite de roncos homéricos (o mais alto era o meu) acordamos e voltamos a interagir com a galera. Chegou o pessoal de BH (salve Juliano Lommez, seguidor aqui do blog) e a trocatina rolou freneticamente. Eu tomei um banho e me preparei para o Last Chance. Já tinha a minha vaga, mas é sempre legal jogar um torneio grande. Dos cariocas, apenas o Thiago ainda não tinha a vaga para o brasileiro e deveria consegui-la no LCQ. Joguei com um deck de voto com o Victor Pelletier e weenies de presença. Fiz dois vps. Provavelmente estas foram as últimas mesas deste deck. É um deck legal, mas que não faz muito meu estilo. Thiago conseguiu sua vaga. Antes da final do LCQ teve a janta e o jogo (baile) do Brasil contra um time lá azul e branco. Fui dormir. Acordei 3 da manhã e soube que o Davi aqui do Rio tinha ganho o LCQ. Parabéns Davi! Jogamos uns dois forfuns e fomos para nosso quarto... Antes de conseguirmos dormir, nosso amigo Vitor Silva conseguiu sua alcunha de Poison Nova (não convém aqui explicar como... é uma história que quanto mais se mexer... mais vai feder.... hehehe...).

Manhã de domingo. Mais trocatina... mais forfun... mais almoço. Lá pelas 3 da tarde começou o Brasileiro 2009. Eu joguei com meu Shadow Shift (nosfa e malk de parity shift). Estava confiante de que não faria feio. O deck está bem testado e acertado com as novas cartas de KoT. Fiz apenas 2 vps no champs mas em todas as mesas fui o último a sair e tive grandes oportunidades de conseguir meu GW, principalmente na última mesa, quando faltou apenas um votinho para tirar o Syd. Mas Deus escreve certo por linhas cariocas....

Dos oito cariocas, 5 conseguiram GW e 3 foram para a final. Imagina então se tivessem comparecido Cirleno, Itamar, Silvio Lima... A final ficou assim:

Vitor “poison nova” Silva – Rio de Janeiro - Lasombra 3 e 4 B&S (2gws e 9 vps) >
Japinha (não sei o nome) – Curitiba – Microweenies >
DK – São Paulo – High Caps Golconda/Minion Tap B&S >
Rafael Ramos – Rio de Janeiro - Tupdog ( 1gw e 4,5 vps ) >
Sydnelson – Rio de Janeiro - Tremere & !Tremere B&S ( 1gw e 6 vps )

Não escondi de ninguém minha torcida pelo Sydnelson. Um cara que sempre organiza torneios aqui no Rio e que é querido por todos, merecia ganhar um Brasileirão e entrar de vez na história. Mas se fosse pro Rio estaria em boas mãos. Não acompanhei 100% a mesa, mas vi alguma coisa. Vi que o os lasombra tomaram uma Archon logo no início e que o DK ficou bem enrolado com os microweenies. Tentou segura-los por algum tempo, mas sucumbiu. O curitibano ignorava os bleeds do Vitor com seus Tribute to the Master e com isso o Sydnelson passou o carro e conquistou seu primeiro VP.
Rafael Ramos ficou entre uma presa galopante e um predador avassalador. Houve um acordo para que o Curitibano desse um tempo, para que assim os tupdogs pudessem dar um jeito no Syd. Rafael tentou... O Syd teve alguns vampiros indo pra torpor mas ainda assim manteve-se erguido (ui..). Os microweenies viram que um novo acordo não iria surtir muito efeito e partiram pra cima, conquistando seu segundo vp na mesa. Um contra um. Mas nesse momento o Curitibano já tinha várias pulguinhas em torpor. Sydnelson foi com tudo nos bleeds e, mesmo com uma Major Boon de 6 pra cima dele, correu pro abraço e garantiu o caneco.
SYDNELSON – CAMPEÃO BRASILEIRO 2009.

Realmente um fim de semana maravilhoso e coroado com uma conquista carioca de um grande amigo. Foi realmente ótimo ver a galera de Sampa e de BH novamente e conhecer novos jogadores. Espero que ano que vem possamos nos encontrar novamente. Obrigado aos organizadores, Gilmar Lago, Rafinha, Tio Cappa e Marlo. Seguem agora algumas considerações:

Boas:

- Estar com pessoas engraçadas e poder curtir grandes campeonatos.
- Ótima estrutura. Acomodações e comidinhas satisfatórias.
- Trocatinas e forfuns interurbanos.
- Receber elogios pelo blog pessoalmente hehe
- Supremacia Carioca = Fato =)
- Por Ele!

Más:

- Stinky Aura com Poison Nova.
- A galera de Juiz de Fora não ter ido.
- Saber que existem pessoas que jogam em Manaus, Nordeste e em vários outros pontos do país mas infelizmente não ser possível jogar um Brasileiro com elas...
- Bate boca ridículo por causa de uma pessoa mais ridícula ainda.
- Eu não ter levado NENHUMA roupa de frio... ¬¬_
- Eu não ter matado o Syd na última mesa por causa de 1 voto. Pelo menos ele ganhou!

Valeu galera! Mais uma vez, obrigado a todos de São Paulo pela acolhida e desculpa alguma coisa. Abraços também a galera de BH e de Curitiba. Vejo vocês todos ano que vem!!! Descartando e... Seguiu!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

HAAAAJA CORAÇÃO...

Fala galera! Logo mais a noite estarei me dirigindo junto com Eduardo Kazan, Thiago Sousa e Rafael Ramos para o Brasileiro 2009 lá em SP. Espero chegar com vida rsrs. Voltando de lá postarei uma resenha e.... se for para final em algum dos torneios, LCQ (já tenho vaga mas vou jogar) e Brasileiro, trago um report tb. Valeu pessoal!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE III

3 – Preparando o Ataque

Sun Tzu disse:

“ Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, ainda que enfrente cem batalhas, jamais correrá perigo. Aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, às vezes ganha, às vezes perde. Aquele que não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, está fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as batalhas.”

Olá pessoal! Já começamos este post com um dos trechos mais conhecidos do livro de Sun Tzu. Este parágrafo deixa claro uma das variantes mais importantes dentro de qualquer coisa que você tente fazer na vida: Conhecimento.

Como já disse aqui em outros posts, é fundamental para qualquer um que pretenda ser bem sucedido no Vtes, conhecer o máximo possível do jogo. E não me refiro só as regras, mas também aos diferentes clãs, disciplinas e cartas em geral. É óbvio que um jogador ciente das possibilidades que uma mesa pode gerar levará vantagem em cima de outros não tão bem informados.

Avaliando seu playgroup por exemplo. Se você já joga a um tempo, deve saber mais ou menos quais decks cada um joga, certo? Fique ligado se o jogador adversário não da uma pista de qual será o deck do torneio, talvez num papo antes do jogo ou ainda, pela primeira carta a ser descartada por ele. Se for uma Forced Awakening, fica meio complicado. Agora, se for uma Deflection, as possibilidades diminuem consideravelmente. E se ele, antes mesmo de influenciar pela primeira vez, joga uma Cadet em um dos seus uncontrolled vampires? Você tem uma noção das estratégias e cartas do trait Black Hand, por exemplo?

Mas e com relação a SE conhecer. Você conhece o seu deck? Parece besteira, mas muita gente não conhece tão bem. Até mesmo grandes jogadores papam mosca. Tomarei a liberdade de citar pela 453ª vez nosso amigo semi-aposentado Eduardo Kazan. Um de seus mais memoráveis decks era o Wall do Jaroslav Pascek. Realmente formidável. Porém um dia ele nos comunica com um tom de velório que estava muito decepcionado consigo mesmo. Todos nós ficamos curiosos e ele disse que neste tempo todo de deck, conquistando diversos torneios, ele nunca tinha se ligado em uma habilidade do Justicar Brujah. A maioria de nós se lembra de primeira do seu título, do +1 de intercept, e do plus damage referente a melee weapons. Mas nosso amigo Kazan, um dia mexendo no deck, reparou que existia uma outra *¨&%¨$habilidade*¨&%$ relativa aos vampiros do sabbath que, segundo ele, teria feito ele ganhar mais alguns torneios.

Mas não falo apenas de conhecer as cartas que você escolheu para o deck. Com qual tipo de predador seu deck sofre mais? Quais cartas você menos utiliza e geralmente são as mais favoritas para o descarte? Quais vampiros você é mais inclinado a levantar e por que? As repostas para estas perguntas podem ajudar muito você no momento de reflexão e remodelagem da sua decklist.

Sun Tzu também disse:

“ Quando não for páreo para o inimigo, tenha a habilidade de evita-lo. Embora um combate acirrado possa ser dado por uma força menor, esta acaba sendo capturada pela força maior.”


Sábio nosso amigo china hein? Mesmo com toda sua pompa e glória em batalhas, ele ensina que devemos ser humildes se quisermos sair vitoriosos. E é assim mesmo no Jyhad. Muitas vezes deixamos a soberba tomar conta e por algum motivo ( presa sendo um jogador iniciante, ter vindo de um GW na última mesa, achar que nosso deck é invencível) e partimos para a batalha sem estarmos preparados. E obviamente, quebramos a cara.

O momento do ataque (seja ele na forma de bleed, voto, rush, etc) deve ser bem calculado e as possibilidade de acerto devem ser ponderadas. Desgastar nossa energia mental e nossos recursos (vampiros e cartas) sem realmente haver um possibilidade de sucesso é uma das maneiras mais tristes de ser derrotado. Você que está começando, fique tranquilo, com o passar das mesas você terá sua capacidade de análise mais apurada e provavelmente conseguirá exito em suas empreitadas.

Sem mais, Sun Tzu é o cara... descartando e... seguiu!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE II

Darei continuação hoje a comparação feita entre o jyhad e os ensinamentos de Sun Tzu em A Arte da Guerra. O segundo capítulo é bem curto, portanto assim também será o post.

2 – Operação de Guerra

Sun Tzu disse:

“ Evite as batalhas duradouras, busque a vitória rápida. Se a vitória custa a chegar, suas armas se desgastarão e as tropas ficarão desmoralizadas, e o entusiasmo tende a enfraquecer.”

Tentando relacionar isto ao Vtes, pensei primeiramente em ganhar o jogo rápido. Porém não é bem assim. Existem decks que realmente necessitam de vários turnos para se impor na mesa. Só com um tempinho de reflexão que eu consegui decifrar o que o nosso amigo china falaria com relação ao jogo sobre este capítulo.

Obviamente existem jogadores que demoram mais para jogar do que outros, certo? Alguns inclusive são conhecidos e zuados por isto. Claro que em certas situações, em momentos decisivos de um jogo, tempo é algo precioso e até mesmo os melhores jogadores precisam de alguns minutinhos a mais para articular em sua mente o caminho da vitória.

Porém, já vi várias vezes jogadores que demoram demais para jogar, mesmo nos turnos iniciais. E notei que quase sempre o motivo é o mesmo: Desconcentração. Sim, a maioria dos jogadores lentos, logo após descartar e dizer “Vai...”, entra em coma profundo. Sim, hehe... literalmente apagam, principalmente se a sua presa não estiver muito preocupada com ele. Começam a acordar quando se inicia o turno do seu predador e recebem um cutucão e emitem a celebre frase “Ah! Sou eu?!”.

Sun Tzu nos disse que um exército vagaroso e lento desmoraliza e desestimula as tropas. No jyhad é um pouco diferente. Quando a mesa percebe que um dos jogadores parece não estar em jogo e demonstra um alto grau de fraqueza demorando demais para tomar decisões, ela reage agressivamente. É como uma leoa na savana. Ela buscará sempre o antílope mais lerdo e bisonho.

Uma dica que eu dou é estar sempre ligado no jogo. Acompanhe cada turno, até chegar no seu. De vez em quando, em uma mesa de 5 pessoas, levante e vá até os seus crosstables. Verifique os seus vampiros e como está o seu jogo. E o mais importante: comece a pensar no seu próximo turno, a partir do descarte do anterior. Assim, logo que ele começar, você já terá idealizado ele em mente e passará confiança, demonstrando ser um antílope rápido e longe de ser abatido.

Neste mesmo capítulo Sun Tzu também ensina:

“ A arte de melhor utilizar o tempo é estar um passo a frente de seu adversário e vale mais do que a superioridade numérica.”

Somente totalmente ligado no jogo, você será capaz de antever acontecimentos prováveis em uma mesa e levar vantagem com isso. Conhecer a maior quantidade de cartas e decks possível também auxilia a estar a frente de seus adversários. Era verdade no passado, é em nossos tempos e será no porvir... Descartando (que que eu vou fazer no próximo turno??) e... seguiu!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

DECK DO MÊS: Serpentine Offerings

Fala ai galera! No finzinho de Agosto eu me lembrei de que existe uma coisa chamada Deck do Mês aqui no blog rsrs... E mesmo hoje, dia do meu aniversário, postarei aqui um deck de Bleed & Stealth setita com muito serpentis. Um deck fácil de pilotar. Pode ser uma idéia meio boba... batida... mas o deck é forte e acho legal demonstrar que também tenho um lado “que se foda o mundo, eu quero o meu GW!” rsrs.... Segue a listagem:

Deck Name: Serpentine Offering
Created By: Joo
Description: Bleedar e jogar Enticement.

Crypt: (12 cards, Min: 17, Max: 28, Avg: 5,75)
----------------------------------------------
1 Ahmose Chambers obf ser 3 Followers of Set
1 Amenophobis dom pre OBF SER 7 Followers of Set
2 Ankh-sen-Sutekh obf PRE SER 6 Followers of Set
1 Bupe Kuila pre OBF POT SER 7 Followers of Set
2 Ogwon for OBF PRE SER 7 Followers of Set
1 Renenet ser OBF PRE 5 Followers of Set
1 Seren Sukardi pre OBF SER THA 7 Followers of Set
1 Sisocharis cel obf pre 4 Followers of Set
2 Zhenga obf pre SER 5 Followers of Set

Library: (90 cards)
-------------------
Master (16 cards)
2 Blood Doll
1 Dreams of the Sphinx
1 Obfuscate
1 Opium Den
2 Presence
1 Storage Annex
1 Temple Hunting Ground
4 Vessel
1 Wash
1 Archon Investigation
1 Secure Haven

Action (24 cards)
8 Enticement
1 Form of Corruption
5 Legal Manipulations
5 Social Charm
5 Temptation

Action Modifier (30 cards)
2 Cloak the Gathering
2 Domain of Evernight
2 Elder Impersonation
2 Faceless Night
4 Forgotten Labyrinth
4 Lost in Crowds
3 Sleep Unseen
3 Spying Mission
4 True Love`s Face
4 Truth of a Thousand Lies

Combat (10 cards)
4 Gemini`s Mirror
6 Majesty

Ally (2 cards)
2 Procurer

Equipment (1 cards)
1 Mokole Blood

Event (2 cards)
1 Bitter and Sweet Story, The
1 Narrow Minds

Combo (5 cards)
2 Form of the Serpent
3 Swallowed by the Night

Bom, primeiramente: Sem Reactions. É pra frente que se ganha GW. Pode ser até que vocês pensem diferente ou, jogando com o deck, isso venha a mudar mas... A estratégia é simples. Bleedar com presence e depois jogar aquele Enticement prejudicando muito sua presa. Cinco Temptations pra dar aquele tempero todo especial no Table Control. Mokolé Blood é uma carta feita para esse deck. Não botei nenhuma Path of Typhon. Acho que não vai precisar. Até mesmo pelo fato de não ter nenhuma Wake para bloquear a ação de queima-la. Tem dois Procurer e o Hunting Ground pra isso.

Narrow Minds cumpre seu papel de maneira perfeita em um B&S sem bounce. Optei pela cripta 4 e 5. Vampiros não muito altos. Três Master Discipline para dar uma consertada, já que o deck pode abrir mão de alguns slots de masters. Galera, é isso aí. Gostaram? Ainda essa semana mais ensinamentos de Sun Tzu. Valeu! Descartando e... seguiu!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE I

Fala pessoal! Tô sumido né? Pois é... mas retomarei a atividade aqui no blog. Talvez todos vocês já ouviram falar e com certeza muitos já leram o livro A Arte da Guerra de Sun Tzu, certo? Bom, pra quem não sabe, esse livro é um tratado de 500 a.C., onde esse tal de Sun Tzu (não confundam com Shang Tsung) explica passo a passo como ser bem sucedido em batalhas diversas. Estes ensinamentos ajudaram generais como Napoleão e hoje em dia servem de parâmetro para gerentes e líderes de grandes empresas. Afinal, o mercado mundial pode ser facilmente comparado a um imenso campo de batalha não é mesmo?

Além do mundo corporativo, outro setor que muitas vezes sofre analogia com a guerra é o esporte. E porque não os jogos e cardgames? Foi aí que eu tive a idéia de traçar paralelos entre os ensinamentos de Sun Tzu e o nosso querido Vtes. Este tratado possui 13 capítulos e hoje falaremos do primeiro:

1 – Análise e Planos

Sun Tzu disse:

A arte da guerra é questão vital para o Estado. É o âmbito onde a vida e a morte são fundamentadas, um caminho que leva a aniquilação ou determina a sobrevivência. Deve ser examinada com cuidado e nunca negligenciada.”

Forte hein? Neste capítulo, nosso amigo china nos diz que devemos sempre atentar para cinco fatores decisivos. Eles se relacionam com os tempos antigos e os campos de batalha. Tentarei conecta-los com o Vtes:

Primeiro - Tao (caminho)
Várias mentes com um único ideal, o caminho que faz o pensamento do povo estar em completa harmonia com o de seus governantes, levando-o a segui-los para viver ou para morrer, sem temer nenhum dos riscos.

Podemos avaliar este quesito como construir um deck de acordo com o que você pretende fazer com ele. Em outras palavras: foco. Tenha sempre em mente a estratégia a ser seguida na confecção de sua decklist. Não há nada pior do que precisar daquela última Conditioning para levar a mesa e comprar uma Graverobbing perdida no seu B&S. Ou então, com um deck de voto, se ver perdido na mesa atrás de votos, porque lhe faltam Bewitchings ou vampiros titulados. Afinal, é um deck que você montou, e deve lhe servir plenamente.

Segundo – Clima
É a sombra e a luz, o calor e o frio, o tempo e a sucessão das estações. Aceitar ou desafiar essas condições determinará a vitória militar.

O clima da mesa. Muitas vezes está pesado, com jogadores emburrados e sisudos. Outras está ameno e cheio de brincadeiras. Pode estar carregado apenas para um jogador talvez, e cabe a você assimilar estas informações e jogar com elas. Falar uma piadinha com relação ao seu predador, que teve seu Theo Bell mandado para torpor por um Rotschreck crosstable, mas tem ainda a Besta e o Jimmy Dunn em pés e irados, pode não ser uma boa idéia.

Terceiro – Terra
Refere-se as distancias; dificuldades de travessia; condições do terreno para a disposição das tropas. A análise da situação da terra define oportunidades de vida e morte.

Este terceiro fator exprime a sabedoria de reconhecer que o momento não lhe é favorável e aguardar um hora melhor de atacar. Se a sua presa é um terreno rochoso e cheio de vales, aguarde um ou dois turnos, até que a soberba lhe prejudique e o faça desguarnecer suas defesas. Um campo plano e verdejante é o cenário perfeito para um banho de sangue sem muitas baixas.

Quarto – Líder
A virtude da sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade.

Bom não tem muito que falar sobre esta. Resume claramente como alguém deve se portar para conseguir seus objetivos e ser um líder vitorioso.


Quinto – Métodos
Impõem eficiência, controle de gastos e tropas, uma cadeira de comando adequada e suporte logístico.

Criando uma ponte com o primeiro quesito, não adianta termos um ótimo deck sem saber jogar com ele. Cada estilo de deck tem sua estratégia mais consagrada. Montar um Malk B&S com 10 Governs e 10 Conditionings e ter medo de bleedar acima de quatro antevendo uma Archon é inadmissível. Ou ainda, jogar com um Wall e agir e virar seus minions sem ter como acorda-los no turno do adversário será patético.

Este capítulo ainda termina com uma aula de blefe que deve ser um mantra para todos nós:

Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada. Por isso, quando capaz, finja ser incapaz; quando pronto, finja grande desespero; quando perto, finja estar longe; quando longe, façam acreditar que está próximo.

Incrível a cuca dessa china, né? Realmente formidável. Espero que tenham gostado. Logo, a continuação dos capítulos e seus ensinamentos. Valeu galera! Descartando e... seguiu!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

É PRECISO BOIAR...

A cada Blood a menos no seu Pool, mais perto da morte você fica. Parece meio óbvio mas muita gente esquece. Você gasta o seu Pool de várias maneiras durante o jogo: influenciando a cripta, pagando equipamentos, pagando masters, etc. Sem contar é claro quando os outros “gastam” pra você, certo? E o que você faz para equilibrar essa balança? É claro, cada Vp te confere seis pools, porém isso não basta meu amigo. Com seis de pool você não levanta nem o Theo Bell. É preciso boiar!

Bloat (boiar em inglês) é a palavra usada para designar a estratégia de fabricar/economizar pool no Vtes. Você fabrica quando tira pool de onde já foi gasto ou então do blood bank (ex.: Minion Tap, Powerbase: Montreal). E você economiza pool quando deixa de gastar para fazer alguma coisa (ex.: Enchant Kindred, Charisma). Existem decks que focam sua estratégia em fabricar pool, porém, o jogador deve atentar para o Bloat durante a montagem de qualquer deck. Vejamos então como nós encontramos o Bloat em diferentes estratégias:

Vote: Bom, acredito que esta seja a estratégia mais indicada para “boiar”. Além de votações que te dão pool como Consanguineos Boon e Ancient Influence, se o seu deck de voto tiver Presence ( e provavelmente tem) você terá em mãos a possibilidade de construir a mais bem sucedida fábrica de pool do Vtes: Minion Tap + Voter Captivation. Arika cheia, Minion tap de nove, votação, bewitching e voter. Nessa brincadeira você recuperou nove da Arika mais dois do Voter no superior, totalizando onze pool. A Arika saiu então de graça. E é claro que a menina não terminou essa brincadeira vazia, graças ao Voter. É realmente uma estratégia muito forte e repleta de Gw's.

Wall:
Segundo melhor estilo de deck para o Bloat. Além de, na teoria, o deck sofrer pouco com a ameaça dos outros, ele ainda dispõe das Iscas, já mencionadas em outros posts. Cartas como as Powerbases podem ser uma fonte abundante de pool. O combo The Rack + Blood Doll/Vessel também ajuda.

Bleed&Stealth: Bom, nesse aí acho que a principal estratégia de Bloat é realmente matar a presa hehe. Mas muitas cartas de Bleed têm um efeito de dar/economizar pool no superior. Seja como uma ação de influência (ex.: Govern the Unaligned, Enchant Kindred), seja como efeito plus (Kindred Spirits, Social Charm). Deixar de dar um bleed com uma Govern no início do jogo para usa-la no superior e acelerar sua influência pode ser de grande valia.

Rush: O jogador que eu conheço que mais ganhou campeonatos (importantes) com decks de combate, Cirleno Nicacio, uma vez me disse: “Quantas Blood Dolls têm no seu Deck Brujah? Quatro?? Muito pouco... eu boto no mínimo seis!” Isso ficou na minha cabeça como um exagero da parte dele. Mas quando você vê o cara ganhando Campeonato Carioca e Campeonato Brasileiro, você passa a dar um pouco de crédito hehe. Realmente, para um deck de combate é fundamental a recuperação do pool investido nos vampiros e Blood Doll/Vessel é a maneira de se fazer isso nesse tipo de deck. A recuperação do blood no vampiro é feita obviamente por Taste of Vitae, porém muitas vezes, mesmo sem essa carta, a estratégia já se faz bem sucedida. Só é preciso um de sangue pra jogar Torn+Immortal+Undead Strength+Disarm e não ir pra torpor. Foi lançada uma carta em Lords of the Night chamada Street Cred de Potence, porém quase nunca vi ninguém usar...

Vale a pena ressaltar que existem vampiros que sozinhos já são máquinas de Bloat como o Saulot, Menele, Mary Anne Blaire, etc. Seus efeitos são relacionados a influenciar vampiros em sua uncontroled region com sangue deles ou então puxando do Blood Bank.

Vejamos então uma decklist baseada no nosso esquecido amigo Menele. Vamos ver esse Brujah chamar seus amiguinhos para a festa!
Deck Name: Creche do Menele
Created By: Joo
Description: Menele rush/bloat

Crypt: (12 cards, Min: 15, Max: 35, Avg: 5,75)
----------------------------------------------
3 Menele aus dom CEL POT PRE THA10 Brujah
1 Jacob Bragg cel pot 3 Brujah Antitribu
1 Allison Maller cel pot pre 4 Brujah
1 Evangeline cel pot pre 4 Brujah Antitribu
1 Jimmy Dunn for CEL POT 4 Pander
1 Victor Tolliver pot CEL 4 Brujah Antitribu
1 Rigby aus pot CEL PRE 5 Brujah Antitribu
1 Skryta Zyleta obf pot pro CEL 5 Gangrel Antitribu
1 Steve Booth pot pre pro CEL 5 Brujah
1 Volker pot CEL 5 Brujah

Library: (90 cards)
-------------------
Master (17 cards)
2 Potence
1 Heidelberg Castle, Germany
1 Rack, The
1 Warzone Hunting Ground
3 Vessel
3 Blood Doll
1 Secure Haven
1 Fame
1 Tension in the Ranks
2 Haven Uncovered
1 WMRH Talk Radio

Action (17 cards)
4 Enchant Kindred
4 Bum`s Rush
4 Harass
4 Ambush
1 Aranthebes, The Immortal

Reaction (4 cards)
3 On the Qui Vive
1 Delaying Tactics

Combat (45 cards)
8 Taste of Vitae
8 Torn Signpost
4 Immortal Grapple
4 Psyche!
2 Blur
2 Pursuit
2 Acrobatics
4 Undead Strength
3 Slam
4 Disarm
2 Street Cred
2 Sideslip

Ally (1 cards)
1 Gregory Winter

Retainer (1 cards)
1 Mr. Winthrop

Equipment (3 cards)
3 Leather Jacket

Combo (2 cards)
2 Resist Earth`s Grasp

Menele influenciando a mente destes vampirinhos para arrebentar sua presa. Botei umas Street Cred só para constar e oito Tastes para o nosso amigo não ficar “esgotado”. Deck fácil de rodar e diversão na certa.

É claro que em um post sobre Bloat, eu não poderia deixar de mencionar cartas que existem unicamente para esta função como: Art Scam, Haqim`s Law: Leadership, Dark Mirror of the Mind, etc. Estas obviamente resumem como o fato de ganhar pool é importante neste jogo. Alias, vocês sabiam que o Edge não dava seu um de pool na untap quando o jogo foi idealizado? Esta dádiva, muitas vezes esquecida, foi adicionada justamente para motivar o jogo, fazer com que as mesas não se estagnassem. É amigo, os chefões do Vtes pensam em como se ganhar pool desde o nascimento do jogo. E você? Quanta atenção você desprende para o Bloat quando monta seus decks? Comente! Descartando e... seguiu!

terça-feira, 21 de julho de 2009

DECK DO MÊS: A Grapple with Spurs

Fala aí galera. Hoje estréia uma nova linha de posts aqui no blog. Copiando descaradamente o EXTRALA, postarei aqui um deck por mês e o comentarei. Estes decks serão listagens feitas por mim, baseadas nos devaneios mais diversos. Obviamente darei crédito se houver algum co-autor. O deck de hoje é baseado por exemplo em um deck de Eduardo Kazan. O Kazan usou esse deck a uns anos atrás, no primeiro torneio no qual eu venci.

O deck dele era bem extremo (pra variar...). O combo era Immortal, agravado, Decapitate e Ritual of the Bitter Rose. No torneio não rodou muito legal por que a meu ver, o combo era composto de muitas peças. A listagem que eu bolei apenas junta estas duas disciplinas porradeiras: Protean e Potence. As duas cumprem bem seu papel, porém quando unidas.... rola aquela sinergia gostosa. Os manuevers que faltam em potence, sobram em protean que por sua vez agradece bastante o auxílio luxuoso das Immortal Grapples.

Será que foi muito difícil arranjar vampiros com as duas disciplinas, já que estas não figuram como disciplinas de clã de nenhum grupo? Não! Foi realmente fácil montar esta cripta. Me surpreendeu, inclusive. Como em todo deck de rush, eu procurei vampiros médios, com no máximo 7 e 8 de capacidade, dando preferência a potência superior. Encontrei vários. Segue a listagem:

Deck Name: A Grapple with Spurs
Created By: Joo
Description: A heavy rush deck combining potence and protean.

Crypt: (12 cards, Min: 15, Max: 30, Avg: 5,91)
----------------------------------------------
1 Alessandro Garcia pot pre pro 4 Brujah Antitribu
1 Bill Butler pot pro 3 Gangrel Antitribu
1 Fergus Alexander pot pro 3 Gangrel
2 Giovanni del Georgio DOM NEC POT PRO 8 Giovanni
2 Icarus ani for pro OBF POT 7 Nosferatu Antitribu
2 Nails ani obf pro POT 5 Nosferatu Antitribu
2 Paolo Sardenzo dom pro NEC POT THA 7 Giovanni
1 Shahid ani for pro OBF POT 7 Nosferatu

Library: (90 cards)
-------------------
Master (17 cards)
2 Blood Doll
1 Depravity
1 Fame
2 Haven Uncovered
1 KRCG News Radio
1 Protean
1 Rumor Mill, Tabloid Newspaper, The
1 Direct Intervention
1 Secure Haven
1 Shanty Town Hunting Ground
1 Tension in the Ranks
4 Vessel

Action (12 cards)
4 Ambush
4 Bum`s Rush
4 Harass

Reaction (13 cards)
1 Delaying Tactics
4 Eyes of the Beast
4 On the Qui Vive
2 Sonar
2 Forced Awakening

Combat (45 cards)
5 Bone Spur
4 Claws of the Dead
2 Decapitate
4 Flesh of Marble
2 Form of the Ghost
8 Immortal Grapple
2 Slam
2 Quick Meld
6 Taste of Vitae
6 Torn Signpost
4 Undead Strength

Equipment (2 cards)
2 Leather Jacket

Event (1 cards)
1 Dragonbound


Masters:

Bom, primeiramente a espinha dorsal de um deck rush: Haven Uncovered, Fame e Tension. Secure Haven pra contestar, é claro. Quatro Vessels e duas Dolls para reforçar o pool e duas Intercept Locations para encorpar.

Actions:

Doze ações para entrar em combate. Aliadas as duas Haven Uncovered, serão suficientes.

Reactions:

A cereja do bolo. Essa cartinha de KoT, Eyes of the Beast é ótima. Vale a pena. Diferente de decks de rush normais, estas cartinhas de protean somadas as Intercept Locations, vão dar a este um poder razoável de block. Eu disse razoável. Nada que vá combater decks focados em stealth mas... segura um Ventrue ou um Toreador de Voto tranquilamente.

Combat:

Obviamente o setor mais importante, né? Quarenta e cinco cartas. Nenhuma novidade para ninguém. Nem preciso comentar o poder ofensivo desta belezinha. Porém, se o metagame de onde você joga tem muitos Tzi e Gangreis... pode ser que você se enrole um pouquinho.

Duas Leather Jackets e uma óbvia Dragonbound para fechar a listagem. Como vocês podem ver, o deck é ágil. Com vampiros baixos/médios, se vira bem com um predador opressor, demonstrando até um certo poder de block. Deck, a meu ver, pronto para jogar e ser finalista de qualquer torneio.
O que você achou? Ruim? Bom? Pode melhor em que? Comenta aí rapá! Hehe... descartanto e.... seguiu!

domingo, 12 de julho de 2009

BLOODLINERS: FILHAS DA CACOFONIA

Spice Girls, Phantom Blue e Arch Enemy. Estas três bandas poderiam ser a trilha sonora para este post Bloodliner. Falaremos hoje sobre as Filhas da Cacofonia. As Filhas da Cacofonia, apesar dos seu nome clássico, são um fenômeno moderno. Nenhum vampiro diz ter ouvido falar delas antes do século 18 e, se elas existam, os vampiros tem certeza de eles saberiam. As Filhas, são mestres da música, que muitos vampiros acreditam ser uma dissidência dos Toreadores, embora todos que já estiveram sob a ação dos seus poderes acreditem que elas receberam mais influência dos Malkavianos. As Filhas da Cacofonia são cantoras sem igual, mas suas melodias harmoniosas não são o maior motivo da sua fama. O dano que tais músicas provocam na mente é que a tornam famosas.

No Vtes, esta linhagem feminina está representada na Camarilla e no Sabbat, porém a maioria é Independente. Suas disciplinas são Fortitude, Presence e Melpominee. Esta última representa o dom de encantar pela voz. Uma fraqueza comum a quase todas as Filhas é alguma desvantagem com relação a bloquear/reagir. Vamos então conhecer as cartas ligadas a esta linhagem. Com relação a cripta, não vejo nenhuma que se destaque muito mais que as outras, portanto vamos direto a Library.

Filhas da Cacofonia:

Bastille Opera House, Master Unique Location: Vire durante uma political action para ganhar X votos, onde X é o número de Filhas ready que você controla. Excelente.

Concert Tour, +1 Stealth Action, 1 blood: Bote a carta neste Filha. Na sua próxima untap phase, queime esta carta e encha a Filha de sangue.

Conductor, Unique Master, 1 pool: Enquanto a Filha com essa carta estiver desvirada ou agindo, todas as Filhas desviradas ou agindo têm +1 voto. Joga fácil.

Ensemble, Action Modifier, 1 Blood: +X de bleed, onde X é o número de Filhas desviradas que você controla. Vire todas as Filhas depois disso. Sei lá... de repente cabe uma ou duas para aquele bleed final, né?

Hanging Fermata, Master out-of-turn: Jogue essa master durante sua fase de influência. Nenhuma Choir será queimada neste turno. Não pode ser jogada se você já jogou uma destas no turno anterior. Quando eu mostrar a Choir vocês vão entender. (Se já não viram aí na foto né...)

Paris Opera House, Master Unique Location, 2 pool: Tap para dar +1 stealth a uma Filha da Cacofonia. Ou vire esta carta e uma filha sua para das a qualquer minion +1 stealth. Essencial.

Melpominee:

Art`s Traumatic Essence, +1 Stealth Action: No básico, você vira um minion e queima 1 blood/life dele. No superior você vira um minion e bota esta carta nele. Ele queimará 1 blood/life toda vez que tentar bloquear ou agir. O controlador dele pode, durante a fase master, virar este minion e queimar 1 pool para queimar esta carta. Um minion só pode ter uma dessas. Se não fosse essa última frase a carta seria jogável.

Blessed Audience, +1 Stealth Action, X blood: No básico, vire X-1 aliados ou vampiros mais novos da sua presa/predador. No superior, este vampiro ainda pode “aumentar sua capacidade” para o efeito desta carta. Cada blood pago a mais, representa um ponto a mais de capacidade. Se minha geladeira estivesse bamba, eu usaria de calço.

Choir, +1 Stealth Action: No básico você apenas bota esta carta em jogo. Ela queimará na sua influência. No superior você queima X Choirs em jogo para queimar 2X pool da sua presa. Interessante, né? Efeito diferenciado de qualquer outra carta no Vtes. Sempre me chamou muita atenção (lembram da Hanging Fermata?)

Death of the Drum, Combat: No básico é 2R que só pode ser prevenido por Fortitude ou Visceratika (não sabe o que é isso? Talvez no próximo Bloodliners você venha a descobrir). No superior, esse dano é agravado! Eita... grosseria. 2R agravados são sempre bem vindos, para quem joga a carta, é claro.

Echo of Harmonies, Action Modifier, 1 blood: No básico, essa carta é jogada por um vampiro sem ser o que estiver agindo. O acting vampire ganha 2 votos. No superior, o vampiro que joga esta carta “recolhe” a political action que o outro jogou e pode queima-la para chamar o referendo de novo. Maneira hein. Gostei.

Madrigal, Action Modifier/Reaction: No básico te dá 2 votos. No superior, além disso, todo vampiro votando a favor ganha 1 blood e todo vampiro contra queima 1 blood. Atentem que a carta pode ser jogada como modifier ou como reaction. Eu gostei, e você?

Missing Voice, The, Action Modifier: -1 de intercept para aliados e vampiros mais novos no básico e +1 stealth no superior. Fundamental.

Persistent Echo, +1 Stealth Action: Bote esta carta em jogo com uma carta de Melpominee virada em cima dela. Qualquer vampiro que você controlar pode queimar esta carta para jogar a carta virada como se tivesse nível básico de Melpominee. Se você fizer esta carta no superior, então o vampiro poderá usar a carta virada no superior também. Devia se chamar Persistent Echoir.

Siren`s Lure, Action Modifier: Só pode ser usada por um vampiro sem ser o que está agindo e quando este estiver sendo bloqueado. O blocking minion não pode mais bloquear a ação. Vire esta Filha e o blocking minion. Quando a ação terminar, os dois entram em combate.. No superior acontece isso tudo, só que a Filha que jogou esta carta não vira. Muito Boa.

Toreador`s Bane, Combat: Só pode ser jogada contra um Toreador ou Toreador Antitribu. Combat ends e a ação continua. Sei lá... não usaria, a não ser que meu metagame fosse repleto de bibas boiadeiras.

Tourette`s Voice, Reaction: No básico você dá para qualquer minion que você controla +1 intercept. No superior é para qualquer minion da mesa.

Bom, vista nossa matéria prima, vamos as Listagens. A primeira é uma idéia baseada em um deck do atual campeão sulamericano: Thiago “Mijado” Souza. Tipo, não cheguei a ver a listagem dele, só lembrei do deck e fiz do meu jeito. Provavelmente o dele joga melhor porque já foi testado (só por causa disso, hehehe). O meu deck é Grupo 3-4. O dele é 2-3.

Deck Name: Boon of Cacophony ( Eu vou pro baile, procurar o meu negão!)
Created By: Joo (Inspired by: Thiago “mijado” Souza)

Crypt: (12 cards, Min: 10, Max: 27, Avg: 4,75)
----------------------------------------------
2 Aimee Laroux for pre 2 Daughters of Cacophony
2 Rosemarie mel FOR 3 Daughters of Cacophony
2 Antoinette Dubois for mel PRE 4 Daughters of Cacophony
3 Yseult FOR MEL PRE 6 Daughters of Cacophony
3 Sayshila dem FOR MEL PRE 7 Daughters of Cacophony

Library: (90 cards)
-------------------
Master (15 cards)
1 Dreams of the Sphinx
1 Creepshow Casino
2 Bastille Opera House
2 Paris Opera House
4 Vessel
2 Blood Doll
1 Conductor
1 Anarch Troublemaker
1 Pentex Subversion

Action (10 cards)
6 Embrace, The
4 Enchant Kindred

Action Modifier (36 cards)
6 Voter Captivation
4 Bewitching Oration
4 Awe
4 Siren`s Lure
4 Missing Voice, The
4 Freak Drive
2 Daring the Dawn
2 Kiss of Ra, The
2 Change of Target
2 Echo of Harmonies
2 Ensemble

Political Action (12 cards)
7 Consanguineous Boon
5 Kine Resources Contested

Combat (13 cards)
4 Death of the Drum
5 Majesty
4 Soak

Combo (4 cards)
4 Madrigal

Embraces, Consaguineos e Voter. Realmente uma combinação explosiva. Não tem muito o que explicar, né? A idéia de encher a mesa de Filhas além de ser bom pela votação, também se utiliza de cartas como Ensemble, Bastile Opera House e Conductor. Um deck forte, porém meio complicado de montar.

Quatro Awe e quatro Siren's Lure podem ser meio complicadas de arranjar. Mas as Awe você substitui por Charming Lobby e a Siren's... bom... a Siren's Lure você imprime numa impressora a Laser e bota num shield bem bonito que ninguém percebe.

A segunda listagem é um sonho meu. Queria muito montar este deck e vê-lo “rodar”. Acho que vou fazer ele no Lackey e jogar umas mesas. Chama-se 16 Choir. Deu pra entender, né? Ainda mais com quatro Ashur Tablets. Parece ser muito divertido e com um poder de oust (matar a presa) forte.


Deck Name: 16 Choir ( Pir! Corocó CHOIR!)
Created By: Joo

Crypt: (12 cards, Min: 12, Max: 24, Avg: 4,5)
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2 Angela Preston for MEL PRE 5 Daughters of Cacophony
2 Celeste mel pre 3 Daughters of Cacophony
2 Delilah Monroe for pre MEL 4 Daughters of Cacophony
2 Gael Pilet chi pre FOR MEL 6 Daughters of Cacophony
2 Muse ani for mel 3 Daughters of Cacophony
2 Yseult FOR MEL PRE 6 Daughters of Cacophony

Library: (90 cards)
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Master (18 cards)
4 Ashur Tablets
1 Conductor
1 Creepshow Casino
1 Dreams of the Sphinx
1 Elder Library
4 Hanging Fermata
1 Paris Opera House
4 Vessel
1 Wash

Action (31 cards)
16 Choir
2 Concert Tour
4 Embrace, The
6 Enchant Kindred
3 Persistent Echo

Action Modifier (23 cards)
4 Change of Target
2 Daring the Dawn
2 Ensemble
4 Freak Drive
1 Kiss of Ra, The
6 Missing Voice, The
4 Siren`s Lure

Combat (14 cards)
4 Death of the Drum
4 Majesty
2 Skin of Steel
2 Armor of Vitality
2 Soak

Equipament (2 cards)
2 Camera Phone

Mais uma vez... conseguir quatro Siren's Lure pode ser complicado. Uma outra idéia de deck seria um de votação, menos focado em Consanguineos (anarch talvez) ou até um Bruise & Bleed com Death of the Drums, hein? Mas é isso aí galera. Gostaram da linhagem? Aposto que sim. Será que a próxima edição Heirs of Blood terá alguma dessas meninas? Só o tempo e a White Wolf dirão. Descartando e... seguiu!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CARDBREED: Rio de Janeiro Set

Fala aí galera! Mais duas cartinhas sobre o Rio de Janeiro:


Que que acharam?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

RELEASE EBONY KINGDOM

Olá vampirada! Neste domingo (05/07/09) ocorreu o Release da edição Ebony Kingdom aqui no Rio de Janeiro, na casa do Diogo Bacello e com a organização de nosso príncipe supremo: Itamar. Vamos contar como foi esse dia de torneio para mim.

Acordei na casa da minha namorada. Fui com a filhinha dela até a padaria e depois demos uma volta no quarteirão. De volta à casa dela, só tive tempo de tomar um banho, me arrumar e partir pro torneio que seria em Piedade. Nunca tinha ido pra lá de carro, mas eu iria dar carona pro Douglas Linhares, que tinha se encarregado de co-pilotar e nos guiar até o embate.

Qual não foi minha “felicidade” quando fiquei sabendo que devido a um pirirí danado, este não havia pesquisado a rota na internet Mas deu tudo certo. Ligamos para o Diogo para pedir uma força. Após duas barbeiragens grotescas de minha parte no trânsito de Piedade, conseguimos chegar ao local do torneio.

Não teve muita gente. Só nove pessoas participaram. Por causa disso, não teve briga para ver quem ia jogar de que. Eu já tinha decidido que jogaria de Ishtarry a muito tempo. Por dois motivos:

1 – Era o único deck Laibon que eu não tinha comprado na vida.

2 – O deck com maior poder de oust na minha opinião.

Minha expectativa era grande para este torneio. Além de eu estar buscando me manter no Top 10 Limited da White Wolf, Legacies of Blood foi o meu primeiro release (a uns 3 anos atrás) e, em se tratando de Laibons, eu sou um guia para o playgroup. Montei vários decks dos clãs africanos e o pessoal sempre pergunta quando tem alguma dúvida. Então eu não podia fazer feio né? Também estava curioso para ver como a mecânica Aye/Orun iria funcionar.

Confesso que me desapontei um pouco quando vi que a edição ia se basear nisso. Por isso mesmo, decidi montar meu deck sem nenhuma Orun e nenhuma Aye. Pra falar a verdade, na sexta feira eu entrei no thelasombra.com e vi a listagem do deck Ishtarry Precon. Decidi ali o que eu iria tirar e as poucas cartas da nova edição que poderiam entrar (levei até um papelzinho escrito de casa pra não esquecer). Mas durante o campeonato, eu notei que a mecânica pode ser efetiva em certos casos e, pelo menos em um torneio Limited, funcionou bem pra quem optou por ela.

Diferentemente de mim, acho que ninguém foi sabendo muito bem como iria montar o deck. O draft demorou bastante e a minha primeira mesa nem vale a pena ser comentada. Durou uns 30 minutos e meio vp pra todo mundo.

Entre a primeira e a segunda mesa, foi servido o almoço. Jesus... que feijoada!!! Aproveitando a temática africana, nosso anfitrião nos proporcionou (mediante a uma irrisória quantia de 5 cascalhos) o prato que representa o poder da influência negra em nossa cultura. Seguido de um pudim de leite que parecia ter sido feito pela Amélia (brujah antitribu) em pessoa. Que delícia. Bom, todo mundo abastecido, partimos para a continuação do champ.

Segunda mesa:

Eu, Ishtarry >
Diogo “Bonitão” Bacello, Ishtarry >
Sómaisum Silva, Akunanse >
Douglas “Pirirí” Linhares, Osebo >
Miguel “Trabalho de assopro” Dávila, Akunanse.


Adoro quando, em um Limited, sua presa tem o mesmo clã que você. Isso te dá a possibilidade de contestar quando o jogo te favorecer. Com um predador Akunanse (sem muitos bleeds), eu poderia ficar alguns turnos contestando um vampiro. Porém no início, eu e o Diogo decidimos não contestar logo de cara. Combinamos as influências. Os dois Akunanses, obviamente, fizeram a mesma coisa (mesmo um deles sendo o Dávila). Eu comecei muito bem. Com uma presa sem intercept eu parti pra cima. Os poucos rushes que vinham do meu predador eram ignorados com Majesty e Catatonic Fear. Mas o Diogo também estava indo bem, prejudicando legal o Silva. Por causa disso o Douglas não teve muito incômodo e foi montando seu set-up de arminhas.

Quando eu notei que realmente o deck Ishtarry tinha meu predador sobre controle, decidi contestar a Shasa Abu Badr. Nós dois ficamos então com 2 vamps ready, sendo que a situação estava bem favorável pra mim. O Diogo até fez um acordo mocorongo com o Silva pra vir me bater, mas eu me defendi bem com os combat ends e dodges que vinham no deck, somados ao efeito Draft da Devil-Channel: Feet. Eliminei o Diogo e levantei mais um vampiro. Não demorou muito para eu matar o Silva também e logo depois, o Dávila foi pro saco. O jogo acabou por tempo.

Eu: 1Gw e 2,5vp's / Douglas: 1,5vp.

Terceira mesa:

Eu >
Douglas Linhares >
Itamar - The Orun Master, Osebo >
Diogo Bacello.


Bom, a história se inverteu. Agora eu é que tinha um predador do mesmo clã e uma presa com intercept. Presa essa que deu um mole ao contestar o único vampiro (uma pulguinha de 2) que o Itamar já tinha levantado. O Douglas optou por desistir do vampiro e com isso eu tive um turno para bleedar abertamente com a Shasa. O Diogo veio meia-bomba, montando um setup de equipamento e Despiral (ainda bem). Enquanto isso, do outro lado da mesa, o Itamar tinha levantado 3 vampiros baixos e estava bleedando direto o Diogo. Mesmo assim o Diogo estava me tirando bastante pool. E como a fila anda, eu também oprimia o Douglas. O Itamar deu uma relaxada e o Diogo decidiu contestar a Shasa comigo. Mesmo assim no turno seguinte eu consegui tirar o Douglas. Vendo que o Diogo estava prestes a me matar, decidi contestar outro vampiro com ele, para que o Itamar pudesse passar o carro. E foi na medida certinha. Ficamos só eu e o Príncipe do Rio na mesa. Os dois blood pools foram diminuindo e, com a ajuda do meu deck arrumadinho, consegui matar o Itamar na conta do chá!

Eu, 1 Gw e 3 vps / Itamar, 1 vp

Bom, ir para uma mesa final em primeiro é obviamente ótimo. Além de poder escolher quem predar, você tem a vantagem do desempate. Eu escolhi predar o Édson, que estava de Guruhi por dois motivos:

1 - É o único deck com estratégia toolbox dos precon.

2 – O Édson é um player veterano, porém estava sem jogar a muito tempo.

Mesa Final:

Eu >
Édson Magrão, Guruhi >
Douglas >
Cirleno “Não como feijoada” Nicacio, Akunanse >
Itamar.


É, a minha observação com relação ao Édson não jogar a muito tempo foi Auspiciosa. Eu optei por levantar a Honorine Ateba ( Cap 6 ) e a Elizabeth Conde ( Cap 5), para começar já no sufoco. Já o nosso amigo Édson (que diga-se de passagem, jogou bem para quem não jogava a “séculos”) cometeu um erro grave em torneios limited. Em um cenário limitado (como o nome do evento já diz), onde existem poucas cartas de “acordar” os vampiros, optar por vampiros altos é suicídio. Eu mesmo optei por vampiros de Cap 7, no máximo.

E imaginem a largura do meu sorriso quando vi nosso amigo Édson levantar o Lucian, the Perfect. Perfeito ele é mesmo, mas não para Limited. Eu com dois mid caps, parti pra cima dele. Mandei uma Misdirection no turno em que o Lucian ficou de pé, pra bigodar ainda mais. A mesa foi montando seu setup, impotente ao avanço dos Ishtarry sobre os Fundadores do Reino de Ébano. Levantei o terceiro vampiro e não demorou para eu tirar o Édson. Mas a partir daí a coisa atravancou.

Como eu havia dito, a mesa formou seu setup, principalmente o Douglas com Sniper Rifle, Guardian Angel e três vampiros. O Cirleno tinha se enrolado em alguns combates mas também estava bem. Itamar nem se fala. Meus três vamps estavam quase secos. Douglas e Itamar tentavam me bloquear mas eu ia conseguindo dar pelo menos um bleed por turno, com ajuda da Uncontrolled Impulse. Cirleno se enrolou mais ainda, porém conseguiu se reestruturar, devido ao foco da mesa estar em mim e em um turno decisivo quase fez seu vp, deixando o Itamar com 2 de pool. No turno seguinte, eu consegui (não sei como) tirar o Douglas e levantei outro vampiro, ficando com quatro.

Passei o turno e o Cirleno foi pra cima do Itamar, sem sucesso. Os Ishtarry demonstraram sua supremacia nos Precons e eliminei o Cirleno. Já tinha conquistado o título com três vps, mas continuamos a mesa com toda a honra e ombridade. Eu tinha cinco minions contra 3 do Itamar e ainda mais pool do que ele. Demoramos uns três turnos.

Eu, 1 Gw e 5 vps.

Campeão! Um título muito importante pra mim pelas razões supracitadas. Um dia maravilhoso, com passeio, feijoada, título e é claro, o mais importante, muitas rizadas!!!

Obrigado a todos pelo ótimo domingo e deixem seus comentários!!! Descartando e... seguiu!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

ALUGA-SE SLOTS!!

Quando eu tinha uns 7 ou 8 anos, um filme era cultuado pelos meus irmãos e primos mais velhos: Goonies. Graças à Sessão da Tarde da Rede Globo eu pude entrar em contato com essa película realmente divertida. Um dos personagens mais característicos deste filme era o Slot. Um sujeito deformado que de vilão vai a herói e figura até hoje em diversas esferas de nosso socioambiente. Mas wtf??? O que que tem os Slot a ver com as cartas?

Slot amiguinhos é o termo que se dá, na língua inglesa, aos espaços e lacunas que encontramos em nossos decks. Um deck típico tem então 90 slots em sua Library. Não sei quanto a vocês, mas quando um checklist de uma nova edição é liberado, eu já fico chateado: “Poxa... meu deck de assamita já tá tão redondinho.... será que cabe essa tal de Old Friends?”

E assim surgem novas dores de cabeça hehe. Dores de cabeça bem vindas é claro. Como no Vtes não temos restrições de edição na Library, vemos nosso leque de possibilidades se ampliar a cada nova edição. Eu particularmente fico assustado com os rumos que isso pode levar mas... o fato é que a relação possibilidades/slots está cada vez maior. E é por isso que as cartas Coringa são cada vez mais importantes.

Não criançada, carta Coringa não é a Smiling Jack. Cartas Coringas são aquelas que, como no baralho tradicional, podem assumir funções diferenciadas. Cartas que ocupam apenas um Slot, porém lhe proporcionam dois efeitos. Acredito que a White Wolf prestou atenção nisso e na última grande edição ( Keepers of Tradition ) eles mandaram uma enxurrada de cartas Coringa. Vamos dar uma olhada nas melhores (que são muitas!):

Charismatic Aura:
Disciplinas: Auspex e Presence
Efeito: No básico das duas cancela uma carta de strike ou uma grapple card. No superior das duas dá Combat Ends.
Vantagem: Realmente ótima. Pra quem queimava a cabeça pra conseguir encaixar uma Disengage no deck, esta foi uma benção. Cancela uma das cartas mais fortes do Jyhad: Immortal Grapple. Sem contar que pode evitar alguns Rotschrecks quando são seguidos de strikes como Breath of the Dragon ou Burst of Sunlight.
Decks: Bom, obviamente os decks Toreador foram os mais agraciados. Se bem que tem bastante ventrue com Auspex...

Deep Song:
Disciplina: Animalism
Efeito: No básico é Bleed +1. No superior, carta de rush.
Vantagem: Jesus... sem trocadilhos, esta carta é ANIMAL!!! Gera um poder de oust imenso em decks de combate.
Decks: Nosferatu Antitribu e Gangrel de cara são os que mais se beneficiaram. Sem contar que bombou absurdamente os mono-animalsmo, como o meu primeiro deck campeão, que foi reeditado unicamente por causa desta cartinha.

Eyes of Argus:
Disciplina: Auspex
Efeito: No básico é +2 intercept para D actions contra sua pessoa. No superior, “acorda” seu vampiro.
Vantagem: Preciso dizer? Carta monstruosa. Talvez uma retaliação da White Wolf para as cartas Into thin Air, Blithe Acceptance e Hide the Mind de Lords of the Night. Une as duas coisas que um deck wall precisa.
Decks: Qualquer deck wall de auspex que se prese...

Old Friends:
Disciplina: Obfuscate
Custo: 1 Blood
Efeito: No básico é +1 bleed. No superior te dá +2 votos. O pessoal chiou quanto a Ofuscação te dar votos e bleed, mas quando você vê a ilustração, dá pra entender.
Vantagem: Essa aí além de ser uma carta Coringa é uma carta inusitada. Quem pensaria que seria lançada uma carta de Obfuscate com estes dois efeitos? Eu, nos meus sonhos mais molhados...
Deck: No meu deck Shadow Shift (Nosfa/Malk Parity Shift) por exemplo elas substituiram as Closed Session. Já pude notar que elas rodam muito melhor, sem contar no efeito de bleed que quebra vários galhos. Para um Deck Assamita-Alamut/Loss também pode ser aproveitada. Setita? Quem sabe...

Perfect Paragon:
Disciplina: Presence
Custo: 1 Blood
Efeito: No básico te dá 3 votos. No superior vampiros mais novos e aliados tem -1 intercept para bloquear esta ação.
Vantagem: Como a Old Friends, esta não eliminou dois slots, mas o seu efeito se sobrepõe a outras cartas, como Bewitching ou Approximation of Loyalty.
Decks: Decks de voto que utilizem vampiros altos como Arika, Armin Brenner, Alexandra...

Steadfastness:
Disciplina: Fortitude
Efeito: No básico é +1 intercept para D actions contra você. No superior reduz um bleed em um.
Vantagem: De novo, um efeito inusitado para a disciplina exigida. A combinação dos dois efeitos deixa a carta com uma jogabilidade ótima.
Decks: Gangrel e Akunanse pra mim, foram os primeiros que abriram um sorriso. Talvez entre em algum wall Salubri....

Wrong and Crosswise:
Disciplina: Dementation
Custo: 1 Blood
Efeito: No básico, reduz um bleed em 2. No superior te dá 4 votos contra.
Vantagem: Mesmo caso da Steadfastness. Os dois efeitos combinados dão um poder de defesa gigante para os malks de plantão.
Decks: Dããã...

E aí? Vocês utilizam alguma destas nos seus decks? Aposto que sim! Pelo menos duas! Exemplos de cartas coringa anteriores a KoT são: Deny, Sense the Savage Way e a querida Swalloed by the Night. Junto com esse post estou iniciando uma enquete para vocês me dizerem quais dessas aí figuram em seus deck(s) Tier 1 (de torneio). Valeu galera! E um abraço especial para o Heath Ledger que influenciou muito neste post. Descartando e... seguiu!

sábado, 27 de junho de 2009

CARDBREED: B.O.P.E. Team Group

Opa! Essa é pra que viu Tropa de Elite. Um aliado bombado:

Mortal Unique com 4 Life, 4 Strength e 1 Bleed. Requer um vampiro acima de 6. Ele tem um manuever e um press por combate. Pode entrar em combate com qualquer tapped minion com uma +1 D action. Cartas de combate custam +1 blood/life aos minions em combate com ele. Queime o Team Group quando um combate envolvendo ele terminar e o opposing minion continuar ready.

Que que acharam? Muito forte? Justo? Ruim? Comentem!!!

HEIRS OF THE BLOOD

Esse aí parece ser o nome da nova expansão que sairá no segundo semestre deste ano. Tudo leva a crer que esta edição será completona.... até com decks... palpites do tema??

domingo, 21 de junho de 2009

BLOODLINERS: SAMEDI

Mais uma vez damos continuidade na série Bloodliners. A linhagem a ser analisada será: SAMEDI. Essa linhagem recente (cerca de trezentos anos) pode ser fruto ou dos Nosferatu ou dos Giovanni, mas nenhum deles vai reivindicar este crédito (ou culpa). Os Samedi são identificados pelos pedaços de carne podre que costumam cair de seus corpos. Para vocês terem noção, eles costumam ser apelidados de Múmias. Eles são considerados ótimos aliados ou guarda-costas para quem pode pagar seu preço. Os refúgios mais comuns para esta linhagem são as localidades perto de Cemitérios. Muitos Samedi admitem que trabalhavam como coveiros ou mortuários antes de serem abraçados. Muitas vezes também se encontravam às vias do suicídio.
No jyhad as disciplinas do clã são: Obfuscate, Fortitude e Thanatosis. Esta última resume toda a natureza pútrida e chechelenta dos Samedi. Porém nove deles tem pelo menos um nível de Necromancia. No Vtes, dos onze vampiros desta linhagem, a maioria deles é Independente, sendo dois da Camarilla e apenas um do Sabbat. Vamos ver então os personagens mais ilustres destes leprosos, e depois, suas cartas específicas:

Crypt:

Genina, The Red Poet, 8, aus cel for CHI OBF THN – G3: A representante dos Samedi na RED LIST. Se uma Blood Hunt for bem sucedida contra ela, ela vai pra torpor no lugar de ser queimada. Ela também tem +1 stealth em Diablerie e em ações indiretas. Notem também que ela é grupo 3, podendo fazer parte de qualquer deck Samedi. Pena ela ter fortitude básica.

The Baron , 9, dom FOR NEC OBF THN – G2 : Esse aí provavelmente é o mais conhecido e o mais bem sucedido Samedi. Faz parte de um deck vitorioso pelo mundo e digno de figurar no Hall da Fama do Vtes: O Turbo Barão. Ele tem dois votos, +1 de bleed e durante sua untap, se ele estiver ready, você pode olhar a mão de qualquer mathuselah que controlar um ready Giovanni.

Troglodytia, 10, obf pot AUS FOR NEC THN – G4: Bonito nome né? Além de ter +1 strength, ele ou ela.... faz você poder olhar a mão de quem jogar uma master. Quando se sabe a mão de todos da mesa, fica mais fácil jogar!

Agora as Library cards, começando pelas que exigem Samedi e posteriormente as que exigem Thanatosis:

Library Samedi:

Dirty Contract, Master: Escolha um vampiro de outro mathusela e um Samedi, que poderá entrar em combate com o vampiro escolhido com uma +1 D action. Interessante, mas você não pode escolher nem um Giovanni, nem um Nosferatu, possivelmente pela possível origem do clã.

Little Mountain Cemetery, +1 Stealth Action: O Acting Samedi e todos os Samedis younger da sua uncontroled ganham um sangue do blood bank. Razoável...

Regenerative Blood, Unique Master, 1 pool: O Samedi com essa master previne dois damages por cada blood pago. Muito boa...

Library Thanatosis:

Ashes to Ashes, Combat: No básico ela previne todo o dano de combate. Seu samedi desvira e vai pra torpor. No superior, além disso, ele ainda ganha dois de sangue. Deve ter uma parada muito manera pra fazer com essa carta, mas confesso que ainda não sei qual.

Compress, Combat, 2 blood: Dois agravados no básico e três no superior. Com essa aí eu sei o que fazer hehe.

Creeping Infection, Combat, 1 blood: No básico, é strike de mão e você bota essa carta no oposing minion. Quando seu Samedi anunciar uma ação, pode queimar a Creeping Infection pra fazer com que o minion que estava com ela não possa te bloquear. No superior, seu Samedi ainda tem +1 Bleed contra o mathuselah que controla o minion “infectado”.

Dust to Dust, Combat: No básico é Dodge com optional press. No superior você também tem um optional manuever. Bem boa. Se os seus samedis serão fujões, essa é a carta!

Hag`s Wrinkles, Action Modifier: Só pode ser usada durante uma ação de equipar. Destape esse Samedi se a ação for succesful no básico e a ação ainda tem +1 Stealth se for no superior.

Infection, Combat, 2 blood: No básico ela previne todo dano de combate inflingido em um Ghoul (Nossa!). No superior, jogue essa carta no fim de um round onde seu samedi tenha inflingido algum dano no opposing vampire. O vampiro com essa carta não pode bloquear o seu Samedi. Forte hein...

Putrefaction, Combat, 1 blood: Strike 1 damage. Bote essa carta no opposing minion que vai ter -1 stealth. Ele pode queimar essa carta invés de desvirar no próximo turno. No superior, além disso, ele ainda toma 1 dano quando dá um strike ou faz uma ação, sendo que ele pode escolher não dar strikes. Legal tb.

Putrescent Servitude, Action, 1 blood: Mova qualquer mortal ou ghoul retainer que você controla para este v ampiro ou bote esta carta em um mortal ou ghoul ally. Esse aliado ganhará 1 life e poderá jogar cartas de potencia básica como se fosse um vampiro. No superior você pode pegar qualquer mortal ou ghoul retainer/ally da mesa! Bonito se tu rouba um War Ghoul e dá immortal com ele hein... hahaha! Pera aí... boa idéia hein...

Reanimated Corpse, Ally, X blood, Zombie with 2 life. 2 strength. 2 bleed.: Uma daquelas cartas que sozinhas te dão vontade de montar um deck. O custo é X blood, e quando ela entra em jogo você bota X marcadores de Pathos (zagueiros da Internazionalle ?) no corpse. A cada untap você queima um marcador destes. Quando não houver mais nenhum, o aliado queima. No superior ele já entra com dois marcadores. E essa belezinha ainda pode jogar cartas de combate de fortitude básica!

Rigor Mortis, Combat, 1 blood: Jogue antes do range. No básico, o opposing minion não pode dar additional strikes e você tem um press neste round. E no superior, você ainda pode cancelar um manuever dele por round. Legal né...

Transfusion, Action Modifier, 1 blood: No básico, depois de uma ação bem sucedida, adicione 1 life para um ghoul ou um blood para um ready vampire (blerg). No superior o bicho pega. Jogue ela no fim de um combate onde seu vampiro ainda esteja ready e tenha infligido dano. Bote um transfusion counter no opposing minion. Quando um minion tiver 3 transfusion counters seus.... você toma o controle dele! Demais né? Só que só pode jogar uma no superior por turno.

Withering, Combat: Strike: hand damage e bote esta carta no opposing minion. Ele terá -1 strength até a próxima discard phase do controlador dele. No superior, esse minion também não poderá usar cartas de disciplina. Eita...

Não sei quanto a vocês, mas eu senti falta de uma Path. Bom, seguindo agora com a decklist. Esta é uma composta pela cripta 2 e 3. Como eu disse antes, essa Reanimated Corpse é realmente show. Já vi dois decks aqui no Rio com essa idéia mas não sei se algum deles tinha também Shambling Hordes.

Deck Name: Samedi 2-3 ( Reanimated Hordes )
Created By: Joo
Crypt: (12 cards, Min: 23, Max: 35, Avg: 7,41)
----------------------------------------------
2 Lithrac for thn OBF 5 Samedi
1 George Frederick nec obf FOR THN 6 Samedi
2 Jorge De La Muerte cel for nec OBF THN7 Samedi
2 Reg Driscoll aus for pre OBF THN8 Samedi
2 Genina aus cel for CHI OBF THN8 Samedi
3 Baron dom FOR NEC OBF THN9 Samedi

Library: (90 cards)
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Master (14 cards)
2 Perfectionist
1 Archon Investigation
4 Vessel
1 Charisma
1 Houngan
1 Regenerative Blood
1 WMRH Talk Radio
1 Wash
1 Villein
1 Fame

Action (2 cards)
2 Conceal

Action Modifier (28 cards)
8 Cloak the Gathering
6 Veil the Legions
3 Lost in Crowds
3 Forgotten Labyrinth
4 Leverage
4 Freak Drive

Reaction (6 cards)
6 On the Qui Vive

Combat (18 cards)
6 Soak
2 Skin of Steel
4 No Trace
2 Superior Mettle
4 Trap

Ally (16 cards)
9 Reanimated Corpse
6 Shambling Hordes
1 Procurer

Equipment (1 cards)
1 Palatial Estate

Event (2 cards)
1 Unmasking, The
1 Narrow Minds

Combo (3 cards)
3 Swallowed by the Night

Basicamente é bleedar com os Reanimated Corpse e se defender e bater com os Shambling. O fato dos Corpses terem tempo de válidade (pathos counters), sinergiza com o requerimento dos Shambling, colaborando para o equilíbrio do universo. As veil the legions e cloak the gathering dão suporte às ações dos aliados. Um deck muito bom e, com alguns testes, pode se tornar ainda mais competitivo. Não sei ao certo se a proporção entre os dois principais aliados deve ser essa ( 9 para 6 ), mas isso aí vocês definem, levando em consideração também seu Metagame.
Pessoal, eu juro que tentei bolar um deck com cripta 3-4, ou então uma outra estratégia, mas não consegui pensar em nada “produtivo”. Cogitei um deck de rush, usando a Transfusion talvez... mas não rolou. As cartas quase sempre tem custo de sangue, o que dificulta um pouco. Mas por favor, se você teve uma idéia que considere boa, ou se já viu alguém pilotando um Samedi “arrumado” comente aqui deixando a listagem, ou pelo menos a idéia, ok? Valeu galera! E desculpe por este post “podre” ; )

segunda-feira, 15 de junho de 2009

INJUSTIÇA PARA TODOS!

Sabe qual a razão pelo o qual nós gostamos tanto de Jyhad? O fato do jogo ser multiplayer, ou seja, ser composto de 3 ou mais jogadores. Você pode até não concordar com essa afirmação. Pode dizer que é pelo fato de o jogo ser repleto de politicagem ou então por cada mesa ser diferente da anterior ou então pelas reviravoltas que uma única partida pode proporcionar. Bom, nenhuma destas opções existiria se o jogo não fosse multiplayer. Tem gente doida que joga versus, mas a maioria esmagadora odeia jogar assim e prefere mesões. O curioso é que este é também o motivo pelo qual o jogo não alcançou a fama e o glamour do Magic. Vocês podem falar mal, podem zombar, mas o Magic é o card game de maior sucesso no mundo. Claro que também existem mesões no Magic, muito legais por sinal, porém os campeonatos e competições oficiais são 95% jogados no modo 1x1. Mas pera aí, porque que o fato de ser multiplayer faz com que o Vtes não alcance um sucesso parecido com o do Magic?? Simples, o Vtes é injusto.

Bom, se você não socou a mesa blasfemando e não fechou o blog, das duas, uma: ou você é esperto ou você é curioso. Aqui vai a explicação. Em um jogo 1x1 seu único adversário é o nerd quatro-olhos sentado na sua frente. Sua vitória ou derrota terá, como únicas influências externas, as decisões tomadas por ele. Em um jogo multiplayer como o Vtes, isso é muito mais complexo. Primeiramente, você tem dois inimigos principais (presa e predador). Além disso, você pode ter ainda 1 ou 2 coadjuvantes que, com o decorrer do jogo, se tornarão também seus inimigos ou até aliados. O número de influências externas pulou de um para possíveis quatro, deixando o jogo totalmente imprevisível!

Outro fator de imprevisibilidade são os decks. No Magic por exemplo, cada temporada tem seus top decks (entre 5 e 6), que são devidamente copiados de listagens campeãs pelo mundo. Em um campeonato grande, cerca de 85% dos decks é um destes e a chance do campeão do torneio não ser um deles é praticamente zero. No Jyhad é completamente diferente. Claro que existem conceitos consagrados como Malk B&S ou Ventrue Vote, mas mesmo estes não têm uma listagem definida como a melhor. E mais uma vez voltamos ao fator Multiplayer. É impossível existir uma listagem perfeita para um jogo composto de cinco participantes, onde acordos são permitidos e que não existe restrição de edições, a não ser nos torneios Limited. No Magic existe um período de treinamento antes dos campeonatos. Cada equipe (sociedade de amigos) tem todos os top decks da temporada e ficam se enfrentando e estudando possibilidades de defesas e ataques perfeitos contra cada um. Não vejo como isso seria possível no Vtes, correto?

Podemos então comparar o Vtes ao Futebol e o Magic ao Volei/Basquete. A comparação do Vtes é pelo fato de ambos serem repletos de zebras e imprevisíveis. Já a comparação do Magic é pelo fato de que em 99% das vezes o melhor time vencerá. E é aí que eu acho que o bixo pega. Como realizar campeonatos com premiações gordas como no Magic, para um jogo onde o melhor nem sempre vencerá?

Eu já presenciei uma pessoa desistindo de jogar Jyhad justamente por isso. A pessoa estava jogando seu primeiro campeonato e devia estar com um Malk, sei lá. Saiu da mesa bolado e eu fui falar com ele, pra saber o que tinha acontecido. Ele me explicou que em determinado momento, disseram que ele era uma grande ameaça e “juntaram nele”. As palavras dele foram: “Não vou mais jogar isso não. Quer dizer que a mesa inteira pode se virar contra mim porque eu estou bem?”. Se fosse 1x1 provavelmente ele teria se dado bem e ficaria feliz com o jogo em si, por ser simples e direto. Porém o Vtes é complexo. É um jogo Cult e sem um apelo de massa. É imprevisível. Agora meu caro, cabe às pessoas acharem estes predicados apaixonantes ou repugnantes.